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segunda-feira, agosto 16, 2010

Fim do Mundo

    Paz, Guerra, Terror, Caos, 2012, Terremotos, Orações, Crenças, Corrupção, Maremotos, Doações, Ar, Poluição, Aquecimento Global, Efeito Estufa, Educação, Dinheiro, Fama, Poder, Revolta, Movimentos de Jovens, Carro, Esporte, Bola, Cadeia, Drogas, Estupro, Violência, Livros, TV, Alienação, Direitos, Deveres, Polêmica, Briga, Moda, Voto, Mídia, Internet, ETC.
 
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    E a vida continua sem você perceber, fim do mundo ou não, catastrofes naturais ou provocadas, e muitos outros problemas, isso não importa mais, o que importa é que esperamos um futuro, onde nossos filhos possam crescer e aprender a viver, tendo a chance de vivenciar todas as maravilhas que hoje podemos ter.

segunda-feira, agosto 09, 2010

Ingênuidade

Criança feliz,
Que desconhece o amanhã, 
que em tudo acredita.
Fruto da proteção maternal 
algo que nunca tive plenamente, 
contudo, sempre me fiz acreditar que tinha...
Babozeiras na mente.
Alienada pela sociedade.
Esta, bruta e cruel,
que só pensa em si.
Sensacionalismo Convencionalista.
A tola, que em tudo crê, 
agora sofre as consequências.
Por acreditar no Monstro Humano, 
por imaginar que ainda existia coração, 
puro, como o de si mesma.
Logo em um mundo, 
onde a ganância e o egoísmo indiferentes, 
sobrepassam o amor e o carinho, 
ingênuos, mas, verdadeiros.

domingo, agosto 08, 2010

Domingo, 8 de agosto de 2010

Nossa, que dia especial hoje, hein??

FELIZ DIA DOS PAIS, para todos os pais do mundo -q'

Minha irmã hoje, completa 19 aniinhos *---*'
Parabeens AMANDA, desejo a você um feliz aniversário e tuudo de boom não só nesse dia, mas em todos os dias da tua viida!
Segue ai uma foto dela:

Amiga
Meiga
Amável
Nanica (kk, não resisti :3)
Diva
Afável

Indiferença

Sou o vazio, o nada.
Lixo da Sociedade Humana.
Sou as vicitudes da vida,
Sou o ódio, o pecado.
Sou também o conhecimento,
Manipuladora de pensamentos.
Não busco nada, nem nimguém.
Busco o prazer de viver...
Felicidades momentâneas!
Trago o ódio, embrulhado...
... tudo por falsos risos.
É como a guerra:
- Primeiro, a paz, logo após, a dor.
Pessoa ordinária, sem coração
Traz consigo a alegria, de fazer,
Mais um dia, lágrimas na face alheia.
Enganada, mal sabia que eu tudo destruiria...
Sem pena, sem compaixão.
Sou toda torpor.

Imprescindível


Preciso de carinho, de amor,
Preciso de risos, não de dor,
Preciso de um amanhã,
Cheio de fogor
Cansei do sofrimento,
Do esmorecimento
Quero dias mais felizes,
Quero alegrias sem fim.
Mas, só eu não consigo,
Preciso estar contigo.
Necessito de sua proteção
Renego-me a receber um não.
Como se você não tivesse coração!
E refugiar-se na própria solidão...
Temos um ao outro.
Necessito de ti,
E tu tens necessidade de mim.
Preciso do seu calor,
Vivamos dias eternos,
Sem dor.

sábado, agosto 07, 2010

Irredutivelmente só


Estou sozinha em casa, em silêncio.

Bom, não totalmente em silêncio. O fato de digitar, as teclas, o ventilador do computador, tudo isso são barulhos meus. Somados a eles vêm outros tantos barulhos da vizinhança. Há um fim de festa, gente rindo. O vizinho da frente vê televisão no quarto. Do outro lado da rua um casal conversa, animado, na janela. Um carro passa. Depois não passa. Depois passa outro. Então há todos esses barulhos preenchendo o vazio da solidão.
Gosto do barulho do teclado. Me faz uma companhia insubstituível. Não é sempre que ele se impõe sobre o resto. E aqueles barulhos, e as músicas, e os gestos solitários de personagens sem solução me fazem companhia noite à dentro, quase toda noite. 
(O celular agora toca e interrompe. Falo. Desligo.)

Esses personagens com os quais convivo. Tenho pensado muito neles. Sozinhos, solitários, sofridos. Tenho pena dessa solidão que eles vivem. Solidão que é um espelho da solidão de quem escreve, ou do medo da solidão de quem escreve aqueles personagens. Conheço esse medo de vê-lo nas pessoas. As pessoas não gostam de se sentir solitárias, elas procuram companhia, elas procuram outras pessoas, a Tv, o telefone, ouvir música. Eu não. Eu gosto de ficar sozinha, em silêncio. A cidade me transtorna um pouco com todos os seus barulhos. É difícil parar de prestar atenção no mundo quando há gente, visível ou ouvível, em todas as direções. Amo a solidão. Amo estar sozinho em casa. Troco fácil a noitada, os amigos, a farra, pela noite “all by my self” em frente ao computador, junto do livro ou olhando para a parede.
 
Gosto de repensar minha vida o tempo todo. Gosto de imaginar a possibilidade de voltar no tempo e mudar umas coisas. Repenso meus momentos de desespero, repenso e imagino-me saindo daquilo. Não sei se há aí uma ingenuidade, ou uma tirania. Certamente há a esperança de que não me deixe cair na mesma armadilha.

Gosto também de sentir raiva. É bom sentir raiva quando se está sozinho. Às vezes acontecem coisas que me dão verdadeiro ódio, mas eu prefiro adiar o ódio para a solidão. Prefiro gritar com as paredes e fantasiar vinganças. De preferência vinganças a serem concretizadas.

Eu gosto da solidão para planejar coisas más. Eu gosto da solidão para me atormentar com coisas ruins. Eu gosto da solidão também para imaginar um futuro bem bacana. Às vezes megalomaniacamente bacana. Tipo mega sena, iate, mansão. Tipo uma festa bacanérrima de aniversário. Tipo torturar e matar uns políticos filhos da puta. Tipo ter filhos e netos.
Tipo rever um amigo que tem tempo. Eu gosto de ficar sozinha também para não pensar em nada. Perder meu tempo cutucando uma espinha, cortando unha do pé, fazendo bagunça.

Não gosto de desperdiçar qualquer oportunidade. Por isso não dói conviver com os barulhos da minha vida. Não dói porque eles não me tocam. Na verdade, por mais que eu os veja e os construa também, eu não os compreendo. O desespero da monotonia não me atinge. O desespero de não ter com quem também não me atinge. Me atingem as pessoas, isso sim. Mas a solidão é como uma casa, um refúgio, um lugar sempre possível. Sempre viável. E sempre propício a me levar de volta ao mundo dos outros. Afinal, a solidão feliz de uma pessoa sempre atrai uma multidão de gente.

O amor que choveu


Era uma vez um menino que amava demais. Amava tanto, mas tanto, que o amor nem cabia dentro dele. Saía pelos olhos, brilhando, pela boca, cantando, pelas pernas, tremendo, pelas mãos, suando. (Só pelo umbigo é que não saía: o nó ali é tão bem dado que nunca houve um só que tenha soltado).

O menino sabia que o único jeito de resolver a questão era dando o amor à menina que amava. Mas como saber o que ela achava dele? Na classe, tinha mais quinze meninos. Na escola, trezentos. No mundo, vai saber, uns dois bilhões? Como é que ia acontecer de a menina se apaixonar justo por ele, que tinha se apaixonado por ela?

O menino tentou trancar o amor numa mala, mas não tinha como: nem sentando em cima o zíper fechava. Resolveu então congelar, mas era tão quente, o amor, que fundiu o freezer, queimou a tomada, derrubou a energia do prédio, do quarteirão e logo o menino saiu andando pela cidade escura -- só ele brilhando nas ruas, deixando pegadas de Star Fix por onde pisava.

O que é que eu faço? -- perguntou ao prefeito, ao amigo, ao doutor e a um pessoalzinho que passava a vida sentado em frente ao posto de gasolina. Fala pra ela! -- diziam todos, sem pensar duas vezes, mas ele não tinha coragem. E se ela não o amasse? E se não aceitasse todo o amor que ele tinha pra dar? Ele ia murchar que nem uva passa, explodir como bexiga e chorar até 31 de dezembro de 2978.

Tomou então a decisão: iria atirar seu amor ao mar. Um polvo que se agarrasse a ele - se tem oito braços para os abraços, por que não quatro corações, para as suas paixões? Ele é que não dava conta, era só um menino, com apenas duas mãos e o maior sentimento do mundo.

Foi até a beira da praia e, sem pensar duas vezes, jogou. O que o menino não sabia era que seu amor era maior do que o mar. E o amor do menino fez o oceano evaporar. Ele chorou, chorou e chorou, pela morte do mar e de seu grande amor.

Até que sentiu uma gota na ponta do nariz. Depois outra, na orelha e mais outra, no dedão do pé. Era o mar, misturado ao amor do menino, que chovia do Saara à Belém, de Meca à Jerusalém.

Choveu tanto que acabou molhando a menina que o menino amava. E assim que a água tocou sua língua, ela saiu correndo para a praia, pois já fazia meses que sentia o mesmo gosto, o gosto de um amor tão grande, mas tão grande, que já nem cabia dentro dela.

Antonio Prata.

Devidas Explicações

Com absoluta sinceridade, gostaria de informar a todos o motivo ao qual criei esse Blog:

Sentia que precisava de um blog para por minhas 'coisas nele;
Não quero fazer dele um diário;
Quero publicar, não só meus próprios textos, como também, textos de outras pessoas aos quais gostei, por ser versátil e criativo;
Entre outros motivos;